A mediunidade e os distúrbios psicológicos: Argumentos dos médiuns versus acusações dos cépticos.


Muitos cépticos acusam pessoas envolvidas no mundo paranormal de serem portadores de distúrbios psicológicos, como a esquizofrenia ou Personalidade Fragmentada (múltipla personalidade), assim sendo todos os fenómenos denominados paranormais, não passam de alucinações, que se traduzem pelo fluxo nervoso interno (memória) ter mais actividade que o externo (percepções) e desse modo a consciência da pessoa adquire uma nova “falsa realidade” que armazena na memória.
Mesmo depois de a sanidade de determinado médium ser provada, os cépticos alegam o facto das alucinações transitórias, que se verificam em pessoas normais, saudáveis e que não sofrem de nenhum distúrbio mental. Um estudo realizado em 1957 pelo famoso psicólogo inglês Peter McKellar revelou que 25% dos entrevistados tinham tido pelo menos uma experiência alucinatória. Em 1988 o norte-americano Ronald K. Siegel publicou dados ainda mais impressionantes: 79% dos participantes relataram ter sofrido alucinações, e um terço delas eram tão vívidas que as tomaram por eventos reais, sendo as mais comuns as alucinações visuais e auditivas, que podem ser resultado de insónias, jejum prolongado, desidratação, fadiga, febre alta que leva ao delírio, privação de oxigénio, hiper ventilação, isolamento social, ingestão de drogas e hipnose.
Já os médiuns, admitem que pode ocorrer um médium ter distúrbios psicológicos, pois este acima de tudo é humano, mas os casos que existem são proporcionais aos do resto do mundo; ou seja, alguns médiuns podem ter distúrbios psicológicos se não tiverem o apoio necessário aquando o seu desenvolvimento, e crer que o que vêem ou ouvem é real e ser uma alucinação, no sentido lato da palavra, mas são uma minoria. E acrescentam que o transe dos mediuns ocorre mediante auto-hipnose e imensa concentração, durante o qual o médium reconhece o seu “eu interior” a abandonar o seu corpo e a viajar para qualquer lugar, ou tomar a forma de visões místicas e de sensações de união com Deus e com o Universo.
Os médiuns também sublinham que os sintomas que sugerem mediunidade são extremamente parecidos com os dos doentes do foro psíquico, como por exemplo: enormes desequilíbrios emocionais, a sensação de estar a ser constantemente observado, ideias estranhas que contrariam as atitudes do próprio, choro ou riso desadequado e sem motivo, a falta de motivação, a sonolência constante, dores físicas sem motivo, mau humor, entre outros. Estes sintomas também variam de intensidade e tipo; dependendo do tipo de mediunidade presente na pessoa, todos os sintomas acima descritos assemelham-se imensamente com os sintomas da esquizofrenia, da bipolaridade, da múltipla personalidade e até do autismo.
Estes sintomas só deixam de dominar o médium até que este evolua, treine muito, ore, pratique o bem, espalhe a Doutrina, etc.. É então necessário a meu ver, muita sensibilidade de ambas as partes em relação a esta polémica, pois ambos os lados estão certos, embora nenhum deles seja dono da razão.


Bibliografia:


Acetta, Izildinha Ramos ( 10 de Janeiro 2005) , http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo2156.html, Distúrbios Psicológicos e Mediunidade, acedido em 1 de Junho de 2008.


Desconhecido (s.d.), http://www.espiritismo.net/content,0,0,270,0,0.html, Perguntas Respondidas: Problemas emocionais, espirituais, obsessão, acedido em 1 de Junho de 2008.

Soares, Jorge A. B. (s.d.), http://www.geocities.com/paraciencia/alucinacao.html, Alucinação: chave de muitos mistérios, acedido a 1 de Junho de 2008.

Ciência
Se nos perguntarmos pelo conceito de ciência ou simplesmente o que é a ciência, teremos que recorrer a uma disciplina externa, a filosofia da ciência.Filosofia da ciência é entendida como um nível de raciocínio lógico que nos conduz ao conceito de ciência e não como uma disciplina académica que utiliza muitas palavras em latim ou em grego.
Ainda que na actualidade a filosofia da ciência aceite a falta de sentido comum de muitas das proposições cientificas e a existência de coisas ou conceitos impossíveis, temos que ter em conta que para haver um avanço da ciência, há que resistir às tentações face a explicações fáceis da realidade, e rejeitar certos elementos de bruxaria ou magia negra, tal como energias negras, forças fictícias, dimensões e imaginações que não se podem provar ou até mesmo elementos que desaparecem em buracos negros por amor à arte ou à magia negra.
Concluindo, a filosofia da ciência cria o método científico para excluir tudo o que a natureza tem como subjectiva e, portanto, não é susceptível de formar parte do que denomina conhecimento científico.












Conhecimento Vulgar e Científico
O homem, face à realidade, pode assumir diferentes posturas. Pode seguir uma postura natural e espontânea, características que são associadas ao conhecimento vulgar, ou uma postura mais rigorosa, sistemática e crítica, que por sua vez são características associadas ao conhecimento científico.Vamos começar por explicar de forma explícita o que consiste cada um destes conhecimentos, descobrir as suas características, confrontando-as.
O conhecimento vulgar:A experiência vivida é a forma natural de contactar com as coisas que determina uma modalidade de conhecimento e, por ser acessível a todas as pessoas, designa-se por conhecimento vulgar, senso comum ou por conhecimento empírico, visto que a sua origem reside na experiência das pessoas ao contactarem directamente com as situações reais. De um modo geral e directo, vamos conhecendo os objectos que nos cercam, as pessoas com quem lidamos, a cidade, a aldeia ou a rua em que moramos. Não temos dúvidas quanto às paragens e aos autocarros que nos conduzem à escola, e até sabemos o automóvel que nos convém, se pudermos comprar. Sabemos o que devemos fazer para suportar o calor ou o frio. Falamos sobre as pessoas que conhecemos, sobre as suas acções sobre as coisas do meio em que nos envolvemos, e sobre os acontecimentos em geral, sabendo avaliá-los em bons ou maus.




O conhecimento científico:
Para uma melhor explicação do que é o conhecimento científico, nada melhor do que começar com a sua definição que num dicionário indica o seguinte, “ Conjunto de conhecimentos relativos a certas categorias de factos, objectos ou fenómenos que obedecem a leis e a que são susceptíveis de verificação”, querendo indicar que a ciência consiste principalmente em 3 passos:
Conhecimentos relativos aos fenómenos: trata-se de conhecimentos adquiridos a partir de observações rigorosas que possibilitam a compreensão objectiva dos fenómenos pelo conhecimento das causas e das condições em que ocorrem.
Obediência a leis: É a descoberta das causas e das condições em que os fenómenos são produzidos que permite a formulação de leis. Estas unificam de forma sistemática os fenómenos, pois que, sendo enunciados gerais, exprimem o que neles há de regular e constante.
Verificabilidade: Os conhecimentos só são científicos se forem metodicamente adquiridos. O método de aquisição inclui procedimentos que permitem validas as conclusões. Só depois desse processo de avaliação é que se podem enunciar as leis.






A ciência também conta os seus objectivos gerais, os principais e o estabelecimento das leis que reagem os fenómenos a fim de que estes possam ser compreendidos, previstos e controlados por 3 conceitos:

A compreensão dos fenómenos: Estes perdem o seu carácter desconhecido e misterioso. Conhecer cientificamente um fenómeno é saber como ele é, e encará-lo de modo positivo, sabendo explicá-lo em termos de causa e efeito,
A previsão: O Homem sente-se mais seguro ao saber da ocorrência de certos fenómenos e desenvolve esquemas que lhe permitam aproveita-los, se forem benéficos, ou a subtrair a sua acção, em caso contrário.
O controlo: O Homem obtém o domínio da Natureza. É possuidor das causas e das condições que originam os fenómenos, cria formas de as manipular de modo a incrementar o seu aparecimento, se isso lhe convém, ou a impedi-los, no caso de o aborrecer.


Características que confrontam os dois tipos de conhecimento:Conhecimento Vulgar Conhecimento Cientifico

· Acrítico Crítico

· Espontâneo Metódico

· Assistemático Sistemático


Método cientifico
A percepção, a intuição e a lógica são três armas utilizadas pelo Homem para aumentar o seu domínio sobre a Natureza. O método da ciência tem três variantes principais baseadas nestes três instrumentos.A investigação destas ciências faz-se com o método hipotético-dedutivo, o que implica o recurso à experiência e à dedução em que o cientista tem que organizar planos de experiência que incluem técnicas especiais de observação e a utilização de instrumentos auxiliares, de modo a controlar todo este processo de verificação experimental. Os procedimentos com maior grau de importância envolvidos no método experimental são as hipóteses e as suas verificações, ou seja, a primeira etapa do método científico consiste na observação crítica dos factos e questionamentos de modo a que se obtenha respostas, que são as hipóteses. Após a formulação da hipótese, o cientista procura informações específicas e reúne-as aos seus conhecimentos gerais, ou seja, a indução. Levantada a hipótese por indução, esta deve ser testada por novas observações ou/e experiências. Sendo confirmada a hipótese, esta torna-se uma teoria.




Para um melhor entendimento:
O método científico é composto dos seguintes elementos:
· Caracterização – Quantificações, observações e medidas.
· Hipóteses – Explicações hipotéticas das observações e medidas.
· Previsões – Deduções lógicas das hipóteses.
· Experiências – Testes dos três elementos acima.
O método científico consiste nos seguintes aspectos:
Observação – Uma observação pode ser simples, isto é, feita a olho nu, ou pode exigir a utilização de instrumentos apropriados.
Descrição – O ensaio precisa de ser capaz de ser reproduzido.
Previsão – As hipóteses precisam ser válidas para observações feitas no passado, no presente e no futuro.
Controle – Para maior segurança nas conclusões, toda experiência deve ser controlada. Experiência controlada é aquela que é realizada com técnicas que permitem descartar as variáveis passíveis de mascarar o resultado.
Falsificacionismo – Toda a hipótese tem que ser refutável. Ou seja, mesmo que haja um consenso sobre uma hipótese ou teoria, é necessário que se mantenha a possibilidade de refutá-la. Está fortemente associada ao facto de que uma teoria não é definitiva. Se novas observações refutam uma teoria, esta deve ser abandonada e novas hipóteses levantadas que expliquem todas as observações. É um dos elementos mais importantes do método científico.
Explicação das Causas – Na maioria das áreas da Ciência é necessário que haja causalidade. Nessas condições os seguintes requerimentos são vistos como importantes no entendimento científico.
Autor: Maria Abrunhosa e Miguel Leitão, livro “ Um outro olhar sobre o Mundo”,publicado em 2004Sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
http://www.molwick.com/pt/metodos-cientificos/524-metodoscientificos.html

Ciência vs pseudociência



“Em sociedades presididas em princípio pela racionalidade, quando esta se dilui ou se desloca, os cidadãos se vêem tentados a recorrer a formas de pensamento pré-racionalistas. Voltam-se para a superstição, o esotérico, o ilógico, e estão dispostos a crer em varinhas mágicas capazes de transformar o chumbo em ouro e os sapos em príncipes. Cada vez são mais os cidadãos que se sentem ameaçados por uma modernidade tecnológica brutal e se vêem impelidos a adoptar posturas receosas anti modernistas.”
É certo que enfrentamos uma situação paradoxal: por um lado podemos colectar numerosos indicadores da crescente importância (e necessidade) da ciência e suas tecnologias na sociedade actual, da cada vez maior relevância da chamada comunicação social da ciência (jornalismo, divulgação, museus ou centros de ciência, mundo educativo... que constituem as ligações tatuais entre a pesquisa científica e os cidadãos); por outro, a avaliação ou apreciação social desta mesma ciência não se ajusta ao papel que ela tem na sociedade. Mas, além disso, podemos perceber um crescente irracionalíssimo, associado normalmente com o que neste trabalho denominaremos globalmente pseudo ciências (que definiremos por extensão e por exclusão no tópico seguinte).
O paradoxo consiste em que se agora mesmo removêssemos os produtos da tecnocracia, a civilização humana entraria em colapso. Apesar de a desconhecermos ou subestimarmos, a ciência – atenção! Também culpável de cumplicidade com os sistemas económicos e de poder, não se creia em uma espécie de torre de marfim acima do bem e do mal –, a ciência, dizíamos, é o substrato base do nosso presente e a única via factível de futuro. O problema deriva para uma percepção da ciência como uma espécie de igreja com seus rituais e seus oficiantes: nós cidadãos chegamos, em geral, a desfrutar dos dons da ciência, mas sem chegar a compreendê-los nem a analisá-los. Que isto seja erróneo e equívoco não impede que algo assim suceda. Quando por uma razão ou outra se furta ou evita o debate, a livre crítica que está no fundo do método científico, fica a liturgia. E as pseudo ciências aproveitam este abismo entre ciência e sociedade para aparecer como ciências quando realmente não o são.

Bibliografia·
Autor: Javier ArmentiaData: 13/03/2008
Site: http://ateus.net/artigos/charlatanismo/ciencia_vs_pseudociencias.php

O Confronto: Paranormal versus Ciência

O paranormal, também chamado por parapsicologia, é definido cientificamente como sendo o estudo de fenómenos psíquicos, de origem supostamente sobrenatural, associados à experiência humana. A parapsicologia estuda a hipótese da existência de uma forma de obtenção de comunicação que abstraia a utilização dos sentidos humanos conhecidos (por exemplo telepatia e clarividência), e a hipótese da existência de uma forma de acção humana sobre o meio físico em que não seria utilizada qualquer força física (por exemplo a telecinese).
A ciência é o conhecimento que abrange verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico.
Estas investigações dependem muito da lógica, e fazem-se com o método hipotético-dedutivo, o que implica o recurso à experiência e à dedução do cientista.
A questão principal é o que o mundo científico pensa a respeito do estudo e do conhecimento da parapsicologia e se o pode considerar certo e possível.
Até hoje ainda não foi possível provar nenhum dos conhecimentos paranormais o que resulta numa grande dificuldade em relação à adesão de crentes, principalmente a nível dos cientistas. Para além disto, existem pessoas que simplesmente não acreditam na ciência, baseando-se na sua própria fé.
Ao contrário do que os parapsicólogos querem, os cientistas não conseguem, ou pelo menos ainda não conseguiram, comprovar os acontecimentos paranormais de uma forma plausível. Outros pesquisadores assumem a posição de que modelos científicos já existentes são adequados para explicar alguns destes acontecimentos, tal como os estudos de percepção e de memória.
Apesar disto, existem pontos em que estas duas vertentes estão de acordo, um deles é, ao contrário do que possamos pensar, a impossibilidade de comunicação com o mundo dos mortos. Tanto a ciência como a parapsicologia desmentem totalmente esta possibilidade. Outro ponto de concordância entre as duas vertentes é que ambas dizem que existem fenómenos causados pelo nosso próprio inconsciente.
A ciência choca com a parapsicologia na medida em que é considerada um empecilho, pois ela contradiz todas as provas que esta considera como verdadeiras.
A fraude é considerada como um grande problema para o estudo da parapsicologia, pois ainda fazendo a ciência perder tempo a estudar acontecimentos que são falsos, perdem oportunidades de algum estudo mais importante e faz com que os mais cépticos e a ciência contestem a sua veracidade.
Carl Sagan no seu livro O Mundo Assombrado pelos Demónios, afirma que a ciência não conhece tudo, e está cada dia a actualizar os seus princípios. Afirma que a ciência não pode julgar o que é certo ou errado se não houverem provas concretas, podendo mostrar apenas onde podemos encontrar a resposta pretendida. Também centra o facto de a ciência ter que possuir um pouco de imaginação naquilo que está a estudar para que possa ter sucesso, partindo de nós a escolha da melhor explicação sobre algum acontecimento, de maneira a estarmos abertos a novas sugestões.
Existem dois extremos, o céptico dogmático (recusa total da existência de forças paranormais sejam elas quais forem), e as pessoas que têm muita fé (conseguem aceitar qualquer força paranormal, mesmo que absurda).
A ciência não renega a hipótese de, no futuro e com novas tecnologias, considerarem que os acontecimentos paranormais existem mesmo e possam ser, finalmente, considerados como uma ciência, esperando assim por alguma prova concreta.
Recentemente, conseguiram-se registar sintonias entre duas mentes, mas os cientistas não têm resposta face a este acontecimento, ficando assim só com a teoria da telepatia vinda da parapsicologia.
Apesar de, recentemente, os cientistas se recusarem a entender os fenómenos paranormais, no passado existiram alguns estudiosos que acreditavam com certeza absoluta, sem precisarem de algum tipo de prova concreta, neste tipo de fenómenos.






Bibliografia:

Grupo de alunos do Colégio Expoente. “Paranormal vs Ciência”. Acedido a 30 de Setembro de 2007, em:
http://www.adorofisica.com.br/trabalhos/confronto_uexbv_b/poderesparanormais.htm

Wikipédia. “Parapsicologia”. Acedido a 3 de Outubro de 2007, em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Parapsicologia

Wikipédia. “Ciência”. Acedido a 3 de Outubro de 2007, em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciência

Conclusão


Este é o produto final de um ano inteiro de pesquisas, trabalhos de campo, e filmagens. Achamos que até agora foi o projecto que mais trabalho nos deu. Estamos esgotados, mas muito orgulhosos do que conseguimos alcançar. Conseguimos responder a todas as perguntas formuladas por nós no inicio do ano e achamos que a mensagem veiculada de “Abaixo os estigmas, viva à diferença!” vai ser passada. Esperemos que tenha gostado, independentemente de ser céptico ou crente.

A clarividência:

É no cérebro, mais propriamente no corpo pituitário e na glândula pineal que se situa o que se chama o 3º olho atrofiado, embora na verdade estes estejam dormentes, responsáveis pela clarividência que significa visão clara ou a habilidade de ver nos mundos invisíveis ,ou seja, o espaço e a solidez, cessam de existir como obstáculos à observação; é um fenómeno paranormal que permite a percepção visual e auditiva de objectos ou pessoas ao tocar-lhes, embora comum a todos os seres humanos este é uma faculdade latente que requer um esforço persistente por parte do clarividente.

Existem dois tipos de clarividência:
A positiva, quando as visões são voluntárias e o indivíduo é que decide que mundos internos vai explorar, e como as vai explorar, podendo parar quando quiser, ou seja ele canaliza a visão e comanda-a. Este tipo de clarividência só pode ser alcançado através de uma vida pura, e um espírito de entrega, a clarividência treinada é usada para investigar factos ocultos e é a única que serve para este propósito, não sendo necessário entrar em transe ou fazer algo anormal para elevar a consciência ao Mundo do Desejo . Este tipo de clarividência é o unico que é confiável e actua com precisão.

A clarividência negativa, quando as visões dos mundos internos são involuntárias e espontâneas e apresentadas a uma pessoa independente de sua vontade; que vê o que lhe é dado a ver e não pode, de maneira alguma, controlar esta visão. Esta clarividência é perigosa, deixando a pessoa aberta para ser dominada por entidades desencarnadas de esferas mais baixas.
Um grande senão tanto para as pessoas comuns como para os médiuns é a falta de privacidade, pois até o pensamento mais secreto é descoberto com este tipo de habilidade, por esta mesma razão um médium deste tipo tem de ser altruísta a 100 % e mesmo assim, o seu pode é intermitente: algumas vezes podem ver, enquanto noutras vezes, sem razão aparente falham .
Fala-se então da necessidade de re-estabelecer a conexão da glândula pineal e do corpo pituitário com o sistema nervoso central, para “despertar” as glândulas. Tal é conseguido através do treino esotérico. Os objectos sólidos sao vistos tanto interna quanto externamente. Espaço e solidez, cessaram de existir como obstáculos à observação.
Todas as crianças sao clarividentes, pelo menos durante o primeiro ano de vida e o desenvolvimento dessa capacidade dependerá esencialmente do meio em que a criança está inserida.
Durante a visão propriamente dita, a conexão entre os corpos vital e denso na pessoa torna-se muito frouxa e é de natureza positiva, ela pode tornar-se num Auxilar Invisível, capaz de levar os dois éteres superiores para fora de corpo denso quando quiser e usá-los como veículos de percepção sensorial e memória, podendo então funcionar conscientemente no Mundo Espiritual e recordar-se de tudo que fez lá.
Quando uma pessoa tem esta conexão frouxa entre o corpo vital e o corpo denso e é de um temperamento negativo, as entidades que estão apegadas à Terra e procuram manifestar-se aqui, podem retirar o corpo vital do médium por meio do baço e usar temporariamente o éter do qual é composto para materializar formas de espíritos, retornando o éter para o médium depois que a sessão acaba.



Estudo importantante sobre a clarividencia:

O caso de Gothenburg, onde o vidente observou e descreveu um incêndio em Estocolmo, a trezentas milhas de distância, com perfeita exatidão, estava êle num jantar com dezesseis convidados, o que é um valioso testemunho. O caso foi investigado nada menos que pelo filósofo Kant, que era seu contemporâneo.

Bibliografia:


Desconhecido (s.d.),
http://www.rosicrucian.com/foreign/zinepor/pampor011.htm, The Rosicrucian Fellowship- Clarividência, acedido em 18 de Maio de 2008.


Desconhecido (s.d.), http://pt.wikipedia.org/wiki/Clarivid%C3%AAncia, Clarividência, acedido em 18 de Maio de 2008.


Desconhecido (s.d.),
http://www.guia.heu.nom.br/clarividencia_sonambulica.html, Clarividência sonambulica, acedido em 20 de Maio de 2008-


Desconhecido, Vítor ( 1 de Setembro de 2007) http://mestreviktor.blogs.sapo.pt/30952.html , Clarividencia, acedido em 20 de Maio de 2008.


Desconhecido (s.d.), http://www.esoterikha.com/cursos_cdrom/magia_elemental/clarividencia.php , Clarividencia , acedido em 20 de Maio de 2008.









A Radiestesia






























A palavra Radiestesia deriva de dois termos: do latim Radius, “radiação” e do grego aisthesis, “sensibilidade” e é considerada uma pseudo- ciência, milenar já usada no Egipto no tempo dos faraós e na China há mais de 2000 mil anos para se encontrar fontes de agua e minérios. Até a própria cidade de Roma foi construída num local escolhido por um radiestesista. Hoje em dia este é vista como um caminho espiritual que permite encontrar dentro do inconsciente do Radiestesista ( praticante de Radiestesia) respostas verídicas às suas perguntas , através da intuição, e desenvolvimento da sensibilidade a diferentes tipos de energia, pois esta parte do pressuposto que tudo no universo emite energia, com diferentes intensidades .
Existem vários instrumentos usados na prática radiestésica como o pêndulo, (um peso suspenso por uma corrente) de diferentes formas e feitos o peso é normalmente uma pedra ou um minério, como a aventurine ou a hematite sendo os mais comuns de quartzo. Os pêndulos são os instrumentos mais utilizados actualmente, mas também existem : a forquilha apenas empregue quando ao ar livre, com uma sensibilidade muito grande para detectar aquedutos e jazidas minerais, o Aurameter utilizado em medições envolvendo o campo energético dos seres Humanos e por isso requer uma grande sensibilidade por parte do operador e o Dualrod, que é um aparelho que analisa os chacras.
A Radiestesia tem imensas utilidades como descobrir que produtos podemos e devemos consumir, descobrir erros de fluidez de energia e desse modo curar, encontrar objectos ou pessoas perdidas, jazigos ou para adivinhação, para a agricultura(qualidade das sementes qualidade dos terrenos), arqueologia, geologia, investigação policial,feng shui, medicina alternativa: diagnóstico, homeopatia, florais de Bach,e até psicologi.a
É importante sublinhar que não são os instrumentos utilizados que captam as energias do mundo mas sim a mente humana(inconsciente) que as comunica à parte consciente do radiestesista através de uma linguagem pré estabelecida pelo próprio, os movimentos do pendulo são resultado do fluxo nervoso ao passar pelas sinapses. Os passos para uma sessão de radiestesia de sucesso são:
1- Relaxar, limpar a mente e lentamente começar a meditar( concentre-se) .


2-Pegar no pêndulo e segurar a extremidade da corrente entra o polegar e o indicador.

Posicionar a outra mão em baixo do pêndulo mas sem lhe tocar ou dois dedos abaixo do umbigo.


3-Faça, se for uma primeira vez uma pergunta à qual saiba a resposta. Por exemplo “Eu Chamo- me X?” observe a rotação do pêndulo e memorize-a pois essa é a resposta “Sim!” . Só faça perguntas de resposta Sim/ Não.


4- Faça o mesmo que em 3 mas agora mude o seu nome para descobrir o “Não”.
(Também pode pedir ao pêndulo para lhe mostrar o Sim e o Não)


5- Pergunte ao pêndulo se lhe fizer perguntas ele vai responder com a verdade a todas as questões que lhe propuser. Se este responder que sim pode começar a perguntar o que lhe interesse.


Atenção: Não exigir respostas imediatas, nem fazer troça dos pêndulos ou dos resultados, pois o pêndulo pode girar fora do controlo e partir-se ou magoar alguém.
Se por alguma razão se obtiver uma resposta que não corresponde com a realidade a culpa é inteiramente do radiestesista pois: é necessário ser-se muito especifico sobre o que se quer saber e por vezes complementar a pergunta com pormenores, as perguntas têm de ser claras e o raciocínio lógico, não se pode pedir opiniões ao pêndulo pois este baseia-se no seu inconsciente e como você se vê a si, não deve haver interferências na concentração do operador nem barulho excessivo, mau ambiente ou muita gente onde a sessão esta a ocorrer.

A opinião dos cépticos em relação à Radiestesia
Os cépticos alegam que esta actividade não emprega o meio cientifico, e que os radiestesistas não oferecem uma explicação convincente sobre como este fenómenos funciona baseando-se no efeito ideomotor - “influência da sugestão na modificação e direccionamento do movimento muscular, independente de volição [vontade consciente]”, identificado pelo psicólogo e fisiologista William B. Carpenter em 1852, em que minúsculos movimentos musculares inconscientes, produzidos por sugestão, sendo responsáveis pelo movimento dos objectos envolvidos, esses movimentos por serem totalmente inconscientes, podem enganar mesmo as pessoas mais esclarecidas, que se apegam então a explicações paranormais.





Bibliografia:




Vhaney, Paul (s.d.)http://paginas.terra.com.br/saude/pavhane/comorad.htm Aprenda sobre a Radioestesia , acedido a 27 de Março de 2008




Desconhecido (s.d.), http://www.pesquisapsi.com/linhacetica/article/37/radiestesia-uma-pseudociencia, Linha Céptica: Radioestesia uma pseudo ciência acedido em 20 de Março de 2008.




Nogueira, Sérgio (s.d.), http://radiestesia.br.tripod.com/tecnica.html , Radioestesia e Radiónica acedido em 23 de Março de 2008.




Vieira, Luciana (5 de Outubro de 2008), bp1.blogger.com/.../s400/radiestesia+2.jpg, Radioestesia e Radionica, acedido em 23 de Março de 2008.










Quirologia


A palavra quirologia provém do grego “quiro” e “logia” que significa “estudo da mão”. Baseia-se na interpretação de sinais contidos em ambas as mãos, tal como as linhas, as unhas, as falanges, o seu formato e as suas saliências, e tem como objectivo adquirir o conhecimento sobre a pessoa, orientando-a na sua vida.
Este estudo derivou da astrologia, devido às teorias relativas à influência dos planetas sobre o corpo humano. Durante a sua evolução, o Homem apercebeu-se das linhas desenhadas nas suas mãos e há pelo menos cinco mil anos que elas são utilizadas para tais estudos, contra a ansiedade que resultava do desconhecimento a respeito daquilo que o cercava.
Esta leitura tem de ser feita de forma completa, logo é necessária uma interpretação tendo em conta as relações entre as linhas e os sinais.
A forma da mão e as suas linhas, não são imutáveis nem fixas, influenciando a nossa vida, acções e vontades.


Mediuns famosos e comprovados pela Ciência.

Nettie Colburn e o presidente americano Lincoln:

Nettie Colburn, considerada uma das adivinhadoras mais promissoras dos USA, estava de passagem por Washington quando deu uma sessão mediúnica, assistida pela mulher do Presidente Lincoln, em 1862, que a convidou a ir à Casa Branca.
Na presença do Presidente Lincoln, Nettie entra em transe e durante quase uma hora, despojada de timidez, com uma voz e maneirismos masculinos, falou com grande segurança sobre os problemas políticos que preocupavam o Presidente, abordando sobretudo a abolição da escravatura. Disse resumidamente, o seguinte:
-“ Estão a exercer uma enorme pressão sobre si, com vista a dissuadi-lo da próxima proclamação da emancipação dos escravos negros, porém tem resistido a todas as intimidações. Deus quer que não ouça os argumentos dos seus conselheiros, pois consideram que uma tal medida é actualmente inoportuna. Se passar aos actos sem hesitar, acelerará a derrota dos sulistas, a guerra civil terminará rapidamente e salvará a vida de dezenas de milhares de soldados, permitindo que centenas de milhar de homens e mulheres de cor negra obtenham uma dignidade que os levará a contribuir de bom grado para o desenvolvimento da nossa pátria…”

Abraham Lincoln mostrou-se fortemente impressionado e seguiu o conselho. Sobre esta ocorrência Sir Conan Doyle escreveu: “ Tratou-se de um dos momentos mais importantes da história do Espiritualismo e, talvez, também da história dos Estados Unidos.”, no The History of Spiritualism ( A História do Espiritualismo)(Psychic Press Ltd. Londres) As consequências da profecia de Nettie Colborn falam por si..

Bibliografia:

Buescher, Jonh (s.d.),
http://www.spirithistory.com/lincoln.html, Unlocking the Mistery of a Lincoln Relice, acedido em 7 de Março de 2008.

Colburn, Nettie (1917),
http://www.harvestfields.ca/ebook/02/015/00.htm, WAS ABRAHAM LINCOLN A SPIRITUALIST?, acedido em 13 de Maio de 2008.

Taylor, Troy (2003), http://www.prairieghosts.com/a_lincoln.html, SÉANCES IN THE WHITE HOUSE?Abraham Lincoln & The Supernatural, acedido em 13 de Maio 2008.



Os irmãos Davenport:

Ira Erastus e William Davenport revelaram desde infância dons mediundicos pouco comuns. Fazer girar mesas, levitar, obter mensagens através da escrita automática consistem nas primeiras etapas destes dois irmãos.
Em 1957 aos 18 e 16 respectivamente deixaram perplexos os professores da Universidade de Harvard (USA) ao provocarem certos fenómenos como o aparecimento de uma “mão fantasma”, deslocação de objectos, etc enquanto uma corda bastante grossa os impedia de fazer o mínimo movimento. Estes resultados surpreendentes mantiveram-se assim quer perante centenas de espectadores, quer sobre o olhar de inúmeras comités científicas. Quando obtiveram a consagração no país natal partiram para Londres, no ano de 1684 providenciando sessões aos aristocratas onde materialização corpos humanos de aparência etérea e impalpável, ao som de árias interpretadas por vários instrumentos musicais que não se encontravam na sala e que os irmãos Davenport nunca tinham tocado. Partiram para a França em 1865 e foram recebidos no Palácio de Saint-Cloud por Napoleão III e a imperatriz Eugénia, que ficaram encantados com o ”espectáculo único do género” dos dois jovens irmãos; foi em Paris que o celebre ilusionista Robert Houdin foi convidado a descobrir se os irmãos utilizavam ou não subterfúgios, concluindo que os fenómenos provocados eram inexplicáveis mas sem sombra de dúvida verdade. Continuam numa digressão pela Irlanda, Alemanha, Bélgica, Rússia, Suécia, Polónia e partem para a Austrália em 1876.
Aos 36 anos, morre William , considerado o mais novo dos mais eminentes embaixadores americanos da mediunidade em Sidney e Ira juntou-se a ele em 1911.



Bibliografia :

Taylor, Troy (2003), http://www.prairieghosts.com/davenport.html, The davenport brothers: Were they Mediums or Magicians?, acedido em 14 de Abril de 2008.

Desconhecido(s.d.), http://en.wikipedia.org/wiki/Davenport_Brothers, Davenport brothers, acedido em 14 de Abril de 2008.

Nickell, Joe ( Julho-Agosto 1999),
http://findarticles.com/p/articles/mi_m2843/is_4_23/ai_55208044, The Davenport brothers: religious practitioners, entertainers, or frauds?, acedido em 14 de Abril de 2008.

Sciuto, Giovanni ( Setembro 2000), O Livro do Espiritismo, Edições RVNA, acedido a partir de 3 de Maio.


Daniel Douglas Home:

Considerado “o médium dos imperadores e dos Reis” nasceu em 1833, em Edimburgo, onde foi criado pela tia. Aos 13 anos as suas faculdades mediúnicas manifestam-se e são confirmadas com a chegada da noticia da morte do melhor amigo e depois da morte da mãe, posteriormente à visão de Daniel; estando ambos os defuntos a centenas e milhares de quilómetros de distância respectivamente. Por esse motivo foi expulso de casa pela tia que o achava conivente do diabo, e vai hospedar-se em casa de amigos dos seus pais, onde conduz sessões mediúnicas e espíritas e dá os primeiros passos no campo da cura. A sua reputação leva-o como aos irmãos Davenport a digressar pela América e Europa, recebido por Napoleão III, Czar Alexandre, Imperador Guilherme I da Prússia e pelos monarcas da Baviera e de Wutemberg. Durante a sua digressão Home é encorajado pelo respeito e simpatia com que o tratam em oposição à hostilidade dos meios cientifico e religiosos do seu país natal: a Grã-Bretanha.
Apesar da sua saúde precária, Home progride e distingue-se como curandeiro, e na sua grande especialidade: a levitação; Home consegue erguer-se no ar e deslocar-se vários metros ou fazer voar objectos que chegam a pesar toneladas. O Professor Crookes designa-o como “ depositário de capacidades cientificamente ainda inexplicáveis mas indubitavelmente autênticas", após um série de teste efectuados em laboratório. Testemunho de integridade, desinteresse e idealismo ao longo da sua carreira ; quando lhe ofereceram duas mil libras para fazer uma sessão publica em Paris, Home declina dizendo : -“Estou aqui para cumprir uma missão, que tem como objectivo provar a imortalidade da alma. Nunca aceitei, nem aceitarei dinheiro em troca.” Foi prejudicado por um escândalo duma falsa acusação de fraude porque uma viúva rica lhe doou uma enorme quantia de dinheiro que este remeteu para a caridade. Abalado com tanta injustiça e também porque as sessões que leva a cabo, o consumiam sucumbe a uma tuberculose pulmonar no dia 21 de Junho 1886 em Paris.


Bibliografia:

Kardec,Alan (Setembro,1863),
http://www.espiritismogi.com.br/biografias/daniel_douglas_home.html , Revista Espírita , Daniel Douglas Home, acedido em 10 de Março de 2008.

Desconhecido(s.d.),
http://antigravitypower.tripod.com/BioGravity/DDHome.html, Daniel Douglas Home, acedido a 10 de Março de 2008.

Taylor, Troy (2002),
http://www.prairieghosts.com/ddhome.html , THE MAN WHO COULD FLY?The Mystery of Daniel Douglas Home, acedido a 10 de Março de 2008.

Sciuto, Giovanni ( Setembro 2000), O Livro do Espiritismo, Edições RVNA, acedido a partir de 3 de Maio.



Mrs. Hope:


Naturalidade inglesa, nascida em 1849.
Os seus companheiros de brincadeira na infância eram espíritos de crianças que haviam morrido precocemente . Na adolescência revela aptidões de vidente e de médium poliglota. Conseguia produzir massa ectoplásmica suficiente, de forma a provocar aparições corpóreas. Na sua presença “crianças mortas fugiam e escondiam-se de suas mães; raparigas encantadoras apresentavam-se perante a assistência e permitiam-lhes que se fizessem moldes das mãos e dos pés.”
Por esse motivo , foi submetida a testes conclusivos em Inglaterra e na Rússia.
Mrs Hope intrigou durante muito tempo os cientistas por puder fazer surgir do nada rosas ou lírios verdadeiros, mas que desapareciam completamente ao fim de alguns dias ou semanas, mantendo-se sempre conservadas em esferas seladas.

Bibliografia:

Coyle, Arthur Conan (1930),
http://gutenberg.net.au/ebooks05/0500151.txt, The Edge of the Unknown, acedido a 15 de Maio de 2008.


Sciuto, Giovanni ( Setembro 2000), O Livro do Espiritismo, Edições RVNA, acedido a partir de 3 de Maio.



Florence Cook:


Nasceu em 1856 na parte Este de Londres, e a sua mãe dizia que esta desde que era pequena sentia a presença de espíritos, embora os seus dons mediunicos só se tenham manifestado aos 15, quando esta fez levitar um móvel enquanto fazia uma sessão com os amigos por brincadeira. Durante a sua adolescência Florence começou a conduzir sessões mediunícas em sua casa e ficou conhecida por conseguir materializar caras de Espíritos.

Devido à sua crescente popularidade tornou-se noutra “cobaia” do Professor Crookes que na altura presidia o Society for Psychical Resarch, Florence durante os testes entra num estado de transe mediúnico tão profundo que provoca materialização de um espírito que diz chamar-se Katie King, o ilustre investigador fotografou o espírito 44 vezes seguidas e os seus relatórios foram publicados á medida que as experimentações tinham lugar.
Muitas destas fotografias foram reproduzidas na obra Le Spiritisme ( O Espiritismo) do doutor Paul Gibier, acompanhadas de extractos extensivos do Professor Crookes. Estes relatam as palavras e os gestos da aparição palpável que pôde observar de perto em condições isentas de mistificação ou ilusão. Nas fotografias tiradas por Crookes, Florence Cook e Katie Holmes têm a mesma aparência material, levando alguns a afirmar que Florence se materializa a si mesma, e desse modo é o fantasma de si mesma. Esse facto também serve de falso argumento, para desacreditar as capacidades de Florence. Mas o certo é que Katie King era o espirito guia de Florence e como tal podia ter escolhido adoptar a aparência da jovem médium.


Bibliografia:



Taylor, Troy (2003), http://www.prairieghosts.com/florence.html, Florence Cook & the enigmatic Katie King, acedido em 3 de Maio de 2008.

Desconhecido (s.d),http://www.ceticismoaberto.com/referencias/katieking.htm, Florence Cook, Katie King, acedido a 3 de Maio de 2008.

Carneiro, Vitor Ribas; Lucena, António de Sousa e Godoy, Paulo Alves(s.d.), http://www.feparana.com.br/biografias/crookes.htm, ABC do Espiritismo, acedido em 5 de Maio de 2008.

Sciuto, Giovanni ( Setembro 2000), O Livro do Espiritismo, Edições RVNA, acedido a partir de 3 de Maio.


Eusápia Paladino:

Nascida a 21 de Janeiro de 1854 em Abruzzes, Itália, órfã de mãe que faleceu durante o parto, e de pai que aos oito anos de idade é assassinado por brigantti à sua frente, cresce sob a alçada da avó, que pelas suas habilidades fora do comum a maltrata. Eusápia foge e refugia-se em Nápoles, na casa dos Migaldi dos quais se torna criada. Uma noite os patrões de Eusapia convidam-na a entrar numa sessão espírita que haviam organizado, já que o espiritismo estava em alta na burguesia italiana. Nessa sessão, Eusapia chama a si uma personagem fantasmática que extrai o seu Perispirito da energia desta, por esta ocorrência Eusapia ganha fama e passa a enfrentar o grande público.
Em 1891 o Doutor Lombroso convida-a a ir ao seu laboratório em Turim pois a comunidade médica tinha ganho interesse nas suas habilidades e queriam submetê-la a uma combinação de testes.
Após os testes Lombroso e os seus técnicos, todos eles cépticos, utilizam toda a sua autoridade cientifica para defender a realidade das levitações e materializações constatadas. Mesmo assim, no mesmo ano uma comissão especial reunida em Nápoles, sob a presidência de um professor da faculdade de Medicina, confirmará a impossibilidade de fraude. Entre 1905 a 1908, a italiana é vista “à lupa” por uma plêiade de cientistas franceses que persistem em localizar a fonte exacta das suas faculdades, impondo-lhe experiências singularmente penosas, entra os quais : Pierre e Marie Curie, Henry Bergson, o professor Ritchet, Camille Flammarion, Paul Langevin, Edouard Branly, o coronel Rochas…que confirmaram e testemunharam irrefutavelmente o alcance invulgar da sua mediunidade, Sir Oliver Lodge, professor de Filosofia Natural do Colégio de Bedford, Catedrático de Física da Universidade de Liverpool, Reitor da Universidade de Birmingham, e presidente da Associação Britânica de Cientistas, apresentou um relatório à Sociedade de Pesquisas da Inglaterra, dizendo, entre outras coisas:
"...qualquer pessoa, sem invencível preconceito, que tenha tido a mesma experiência, terá chegado à mesma larga conclusão, isto é, que atualmente acontecem coisas consideradas impossíveis... O resultado de minha experiência é convencer-me de que certos fenômenos geralmente considerados anormais, pertencem à ordem natural e, como um corolário disto, que esses fenômenos devem ser investigados e verificados por pessoas e sociedades interessadas no conhecimento da natureza." . Eusapia, após ser testada fez uma digressão na América e morreu em 1918 na sua terra natal.


Bibliografia:


Carneiro, Vitor Ribas (s.d.), http://www.espiritismogi.com.br/biografias/eusapia_paladino.htm, ABC do Espíritismo, acedido em 9 de Maio de 2008.

Desconhecido, (s.d.) , http://pt.wikipedia.org/wiki/Eusápia_Paladino, Eusápia Palladino, acedido em 9 de Maio de 2008

Sciuto, Giovanni ( Setembro 2000), O Livro do Espiritismo, Edições RVNA, acedido a partir de 3 de Maio.

Henry Slade:


Nasce em 1836, na escola era frequentemente punido por se pensar que emitia estalidos e batia com os pés no chão durante as aulas. Aos 24 anos obtém o raro dom da escrita directa, independentemente de tocar numa caneta ou não. “Uma ardósia colocada relativamente perto dele cobre-se de mensagens escritas por mãos invisíveis” , encorajado pelas suas habilidades segue os passos de outros médiuns americanos. Visita Londres, Países Baixos, Rússia e Alemanha, é lá que é submetido a exames por o Professor Zolner, bem como outros médicos de renome em Leipzig, Surpreendeu toda a comunidade cientifica com ardósias escritas em alemão arcaico( língua que Henry desconhecia por completo). Em Inglaterra todos os cientistas habituados a testar e controlar médiuns são unânimes quanto a veracidade do dom de Slade e sublinham que trata-se de um médium singular pois enquanto os seus homónimos têm uma produtividade variável e a maioria das vezes exigem a penumbra; Slade encontra-se em perfeitas condições do principio ao fim das sessões, efectua-as em pleno dia e produz sem menor dificuldade, ao mesmo tempo a materialização de mãos, o deslocar e levitar objectos pesados, tocar instrumentos musicais sem intervenção nenhuma, desencadear a escrita automática , e materializa parcialmente e totalmente entidades descarnadas. Por todas as actividades que Slade consegue desencadear a sua saúde deteriora-se e em 1886 é tratado de um ataque de apoplexia em Paris pelo doutor Paul Gibier. Este aproveita-se da situação e submete Slade a uma nova série de experiências que entram na sua obra Le Spiritisme onde faz uma descrição pormenorizada das experiências e uma análise intensiva de todas elas, nas quais se podem ler mensagens com escritas diferentes, redigidas em inglês, grego e francês.
Slade morre em 1905 em Michigan, Usa.


Bibliografia:


Desconhecido (s.d.), http://www.espiritismogi.com.br/biografias/slade.htm, Biografia de Henry Slade, acedido a 25 de Maio de 2008.


Desconhecido(s.d.), http://en.wikipedia.org/wiki/Henry_Slade, Henry Slade, acedido a 26 de Maio de 2008.


Passic, Frank (2008), http://www.albionmich.com/history/histor_notebook/931017.shtml, Henry Slade, acedido a 25 de Maio de 2008.

Sciuto, Giovanni ( Setembro 2000), O Livro do Espiritismo, Edições RVNA, acedido a partir de 3 de Maio.




Telecinese

A palavra telecinese provém das palavras gregas “Tele” e “Kinese”, que significam “mover à distância”.
Á capacidade de mover fisicamente um objecto com a força psíquica (da mente), fazendo-o levitar ou só provocando o seu movimento, dá-se o nome de telecinésia. Este conceito está definido pela parapsicologia como sendo o movimento espontâneo de objectos, sem intervenção de força ou de energia observável.
Podemos encontrar diferentes nomes para este conceito, sendo o mais frequente TK.
Durante a história de toda a evolução humana, quando começámos a interagir com o meio que nos envolvia, mesmo sem querer, fomos evoluindo e desenvolvendo o poder de controlar a energia. Entretanto este poder foi deixado para trás sem qualquer razão certa, deixando-nos apenas com hipóteses. Continuamos com esta capacidade ainda hoje em dia, mas a única diferença é que esta “está adormecida”. Uma das hipóteses para termos deixado adormecer esta capacidade que um dia tivemos, é o facto de como os primeiros seres humanos que existiram tinham um estilo de vida muito retardado ao que temos agora, só tinham de caçar e de se reproduzir, logo deveriam pensar que a telecinese não lhes havia de ser útil, já que os braços e as pernas conseguiam cumprir os seus objectivos primários, e então, deixaram-na para trás.
Hoje em dia, ainda não existem evidências científicas de que esta capacidade possa ser controlada conscientemente. A parapsicologia demonstra que, se a telecinese existir, seria algo incontrolável, inconsciente e espontâneo.
Esta ideia não é a que aparece na maior parte dos filmes de ficção (onde é bastante salientada) e não é a ideia defendida pela maior parte dos supostos “paranormais”.
O exemplo mais famoso de telecinésia na ficção cientifica é a da personagem representada por Sissy Spacek no filme “Carrie”, de 1976, e que foi baseado no best-seller de Stephen King. O filme é do director Brian de Palma. Carrie é uma menina rejeitada pelos seus colegas, que resolve utilizar o seu “dom especial” quando é brutalmente humilhada na noite do baile de finalistas. Sissy foi nomeada a um Óscar por essa interpretação.


“Telecinese”. Acedido a 9 de Março de 2008, em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Telecinésia

“Telecinese”. Acedido a 13 de Março de 2008, em:http://www.scribd.com/doc/1739249/Telecinese

Cartomancia

A cartomancia é o método de adivinhação que usa cartas vindas de um baralho normal ou de tarot. O sufixo “mancia” significa que a palavra provém de um método de adivinhação do futuro.
Foi uma arte muito consultada pelos antigos para resolver problemas pois também serve de ajuda na tomada de decisão.
Pouco se sabe sobre a origem deste método divinatório, tal como a sua vinda para o Ocidente, chegando-se mesmo a afirmar que esta chegou através dos ciganos, em 1120 depois de Cristo. Outra hipótese sobre a chegada da Cartomancia foi pelas mãos dos árabes.
As cartas da época eram constituídas por materiais rudimentares, tal como fibras de madeira e de plantas.
Só por volta do século XVI é que toda a Europa conhecia o verdadeiro valor das previsões da Cartomancia.
Diferencia-se do tarot, na medida em que o valor numérico é que é utilizado para a compreensão e a associação do resultado, e não as imagens.
A data de nascimento tem uma grande importância nesta arte, estando relacionada a uma das 52 cartas do baralho de cartas, ou seja, cada pessoa vive permanentemente sob a influência de uma carta correspondente ao dia em que nasceu e que reúne vários elementos significativos para uma possível ajuda no conhecimento dos nossos aspectos ocultos e no desvendar da nossa missão de vida.
Estas 52 cartas também estão relacionadas com diferentes sectores da nossa vida, tal como o amor, a profissão, a saúde e a situação financeira.
Cada naipe (ouros, paus, copas ou espadas) representa um dos quatro elementos da Natureza: ar, fogo, água e terra, e uma das quatro estações do ano: Primavera, Verão, Outono e Inverno, respectivamente. Também se relacionam com os signos associados aos elementos anteriormente mencionados. Do ar, fazem parte os signos: Gémeos, Balança e Aquário. Do fogo, fazem parte os signos: Carneiro, Leão e Sagitário. Do elemento água faz partes os signos: Caranguejo, Escorpião e Peixes. E da terra fazem parte os signos: Touro, Virgem e Capricórnio.
Como já reparámos, os diferentes naipes podem se relacionar com diferentes aspectos. Hoje em dia, já se conhece a relação entre os naipes e a inteligência, intuição, compaixão e depressão. Este tipo de classificação foi sugerido por antigos filósofos quanto à natureza humana a nível colérico, sanguíneo, fleumático e melancólico.
Na leitura das cartas, verifica-se uma tendência para as de cor vermelha apontarem para características femininas, enquanto que as cartas de cor preta, apontam para as masculinas.

Os significados abrangem datas nos cálculos das previsões, tal como:
· Copas
21 De Fevereiro à 21 de Março
22 De Junho à 22 de Julho
22 De Outubro à 22 de Novembro
· Paus
22 De Março à 22 de Abril.
23 De Julho à 23 de Agosto.
23 De Novembro à 20 de Dezembro.
· Ouros
21 De Dezembro à 21 de Janeiro.
23 De Abril à 20 de Maio.
24 De Agosto à 20 de Setembro.
· Espadas
22 De Janeiro à 20 de Fevereiro.
21 De Maio à 21 de Junho.
21 De Setembro à 21 de Outubro
Curiosidades:
· Se adquirir um baralho com a finalidade de leitura, não o utilize para nenhuma outra função;
· Para limpar o baralho de qualquer tipo de energia que esteja concentrada no baralho, passe-o por uma chama de incenso.



“Cartomancia”. Acedido a 2 de Março de 2008, em: http://www.terra.com.br/planetanaweb/flash/guiacosmico/futurama/cartas6.htm

“Cartomancia”. Acedido a 9 de Março de 2008, em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cartomancia

“Cartomancia”. Acedido a 9 de Março de 2008, em:
http://www.abbra.com.br/outrostemas1.htm

Sinopse de um filme : " Paranormal vs. Ciência"



Ilha Terceira, reminiscência da Atlandida, onde um confronto centenário entre pessoas do mundo paranormal e do mundo cientifico tomou proporções catastróficas ao ponto da comunidade se tornar preconceituosa e déspota negando aos cidadãos a liberdade de expressão e da diferença. Até o grupo de amigos mais improvável de todos levar esse confronto ao próximo nível...
É o primeiro dia de aulas do liceu JEA de AH e o Cosmos fez com que se encontrassem na mesma turma 4 adolescentes que não podiam divergir mais de ideais. Três raparigas todas com mediunidade mais ou menos desenvolvida.
· Carolina , a gótica : pessimista, anti-social, muito liberal, extravagante, radioestesista e telepata.
· Sofia, a marrona, mais velha , interessada nas aulas , inteligente, boa comunicadora- é a cola do grupo, leitora de tarot e clarividente.
· Mariana , a beta, simpática, honesta, muito influenciável, liga muito às aparências, hipnotista e psicocinética.
· E um rapaz ,Ivan, o popular, típico adolescente, indicante, desinteressado, auto centrado , arrogante, gozão, imaturo, é um céptico.
As três raparigas são mal recebidas na turma especialmente a Carolina pois as suas crenças evidenciam-se mais, por todos em especial pelo Ivan, que por ironia acaba por ter que fazer um trabalho com elas em AP sobre o tema que mais lhe é odioso: O Paranormal.
No inicio há imensa tensão no grupo, pois não há propriamente um diálogo mas um ataque em ambas as partes até o Ivan fazer uma aposta com as raparigas para estas lhe darem provas que o paranormal realmente existe, estas aceitam o desafio.
Ambos os lados pesquisam documentos que apõem as suas crenças, fazem inquéritos à população, entrevistas a pessoas relacionadas tanto com o mundo cientifico como com o mundo esotérico e paranormal, também vão a vários praticantes das mais variadas vertentes do paranormal para as sentirem na pele e decidirem por eles próprios.
No decurso da acção as quatro personagens tornam-se melhores amigos, evoluem e crescem espiritualmente: a Carolina deixa de se vestir de preto e passa a sociabilizar mais; A Sofia adopta uma atitude menos rigida e começa a aproveitar mais a vida; a Mariana deixa de se importar com o que os outros pensam e de viver em função deles e o Ivan deixa de ser tão arrogante e torna-se tolerante e mais aberto a outras maneiras de ver o mundo apesar de continuar ceptico.
O final do filme é um jantar com a turma toda que marca o fim das aulas, e com um brinde feito pelos quatro: “ Pelo que está lá embora não o consigamos ver, pela liberdade de expressão, pela tolerância, pela abertura espiritual, pelas diferentes maneiras de ver o mundo, VIVA Á DIFERENÇA, que é o ver para além das sombras que faz o mundo evoluir.”

Dicionário do Paranormal:










Elaborei um pequeno dicionário sobre o significado de determinados termos no mundo paranormal de modo a dar ao leitor um maior entendimento sobre a matéria.

























Alma : (do latim anima; do grego anemos, que significa “ sopro”, “respiração”). Para uns, trata-se do princípio da vida material. Segundo outros é o principio da inteligência sem individualidade depois da morte.
Segundo as diferentes doutrinas religiosas trata-se de um “ser” imaterial, distinto com um corpo que lhe serve de invólucro. Este sobrevive ao corpo e conserva a sua individualidade após a morte. Existem 3 sentidos dados a esta palavra:
















-A alma espírita: o ser imaterial, distinto e individual, unido ao corpo que lhe serve de invólucro temporário, ou seja, o Espírito em estado de encarnação pertencente apenas à espécie humana.
-O princípio vital: o princípio motor da vida material comum a todos os seres orgânicos sejam estes homens, animais ou plantas. Por alma vital entende-se o principio vital individualizado num determinado ser.
-O princípio intelectual: o princípio geral da inteligência comum aos homens e animais. A alma intelectual corresponderá a esse mesmo princípio.
















Alucinação: ( do latim Hallucinare, que significa “errar”. Segundo a definição académica, poderá designar-se como “ilusão de uma pessoa que julga ter percepções que na realidade não tem”. Os fenómenos do foro paranormal, que provêm da emancipação da alma, provam que o que consideramos como alucinação é muitas vezes uma percepção real, sendo provocados por um estado anormal como o transe ou sendo um efeito das faculdades da alma liberta dos laços corporais.
















Aparição: Fenómenos através do qual os seres do mundo incorpóreo se manifestam de forma visível. Existem dois tipos principais:
















-A aparição vaporosa ou etérea; é aquela que é impalpável e impossível de agarrar, não oferendo nenhuma resistência ao toque.















- A aparição tangível ou estereológica; é aquela que é palpável, apresentando a consistência de um corpo sólido como o peso.














Clarividencia: Propriedade inerente à ama e que conferem a certas pessoas a faculdade de verem sem necessidade dos orgaos visuais.( ver lucidez)














Comunicação Espiríta: Manifestação inteligente dos Espíritos que têm por objactivo uma troca de pensamentos entre eles e os homens. As comunicações podem ser divididas em:














  • Comunicações frivolas, aquelas que se relacionam com temas futeis e sem importância.







  • Comunicações grosseiro, aquelas que se traduzem por expressões que chocam a decência.







  • Comunicações sérias, as que excluem a frivolodade, seja qual for o seu objectivo.







  • Comunicações instrutivas, as que têm por principal objactivo um Ensinamento dado pelos Espíritos a cerca das ciências, da moral, da filosofia, etc








Crisíaco: aquele que está em estado momentâneo de crise, produzida através de uma acção magnética. De um modo geral os crisíacos gozem de lucidez sonambúlica e/ ou da segunda visão.
Emancipação da alma: é um estado particular da vida humana, durante o qual a alma desliga-se dos seus laços materiais e recupera algumas das suas faculdades como Espírito, entrando mais facilmente em comunicação com seres incorpóreos. Este estado manifesta-se principalmente através de sonhos, soniloquia, da dupla visão, sonambulismo natural ou magnético e do êxtase.
















Encarnação: É o estado em que o Espírito é revestido por um corpo. A encarnação ao contrário das religiões Hindu e Budista só se dá em seres humanos e esta pode ter lugar tanto na Terra como em Universos paralelos.
Espírito: (do latim spiritus) tem o sentido de “seres inteligentes da criação e que povoam o universo fora do mundo físico” na Doutrina Espírita. A sua natureza íntima é desconhecida. O Espírito não é material no sentido comum da palavra mas também não é imaterial, na medida que se trata de alguma coisa; o Espírito é formado por uma substância da qual não nos apercebermos.




























Êxtase: (do grego ekstasis, significa a "desordem do Espírito"). É o paradoxismo da emancipação da alma durante a vida corporal que resulta na suspensão momentânea das faculdades perceptivas e sensitivas; encontrando-se a alma fragilmente ligada ao corpo. Durante essa suspensão a alma pertence mais ao mundo dos Espíritos que ao mundo material. O êxtase pode ser natural e espontâneo mas também provocado por uma acção magnética.














Fatalidade: ( do latim fatalitas, derivada de fatum, “sina”): Destino inevitável. Doutrina que considera todos os acontecimentos da vida e, consequentemente, todos os nossos actos, decido à partida e submetidos a uma lei à qual não pudemos fugir. Há duas espécies de fatalidades: uma proveniente de causas exteriores que nos atingem e reagem sobre nós, designada por reactiva; uma fatalidade pessoal, que tem a sua fonte na própria pessoa e determina as nossas acções. No sentido absoluto da palavra, a fatalidade transforma o Homem numa maquina, sem iniciativa nem livre arbítrio e por consequência sem responsabilidade.
Srgundo a doutrina espírita, no momento em que se opta por uma nova existência e pelo tipo de provações a que deve submeter-se, o Espírito age em liberdade e os acontecimentos da vida são fruto das suas opções. O espírito conserva o livre- arbítrio em todos os actos a sua vontade, não estando de maneiro nenhuma obrigado. Apenas o instante da morte é algo fatal, na medida em que esta é inevitável.

Feiticeiros: ( do latim sors, derivado de sortis, significa “sortilégio”: Designação primitiva dos indivíduos que produziam sortilégios ou feitiços. Por extensão atribuído a todos aqueles com poderes sobrenaturais.














Ideias inatas: Ideias ou conhecimentos não adquiridos, que parecem ter nascidos connosco, são predisposições naturais que se revelam com mais frequência na infância. A sua explicação encontra-se na sucessão de existências do Espirito, os conhecimentos adquiridos em vidas passadas refletem-se em existências posteriores atraves das ideias inatas.














Iluminados: Classificação dada a certos individuos que pretendem ter sido esclarecidos por Deus de uma forma particular, sendo geralmente tidos como visinários ou como cerberos perturbados. Esta denominação tambem pode ser vista como o nome dado às pessoas que reebem comunicações inteligentes e espontaneas com Espiritos.














Magia, mágico: ( do grego magus, significa "ajuizado" e "sábio"; de mageia, significa "conhecimento profundo da natureza". Originalmente a magia era a ciência dos sábios, todos quanto tinham conhecimentos de astrologia e que se vangloriavam de predizer o futuro e faziam coisas extraordinarias e imcompreensiveis para o povo, eram desninados de sábios e mais tarde de mágicos ou magos.














Magnetizador, magnetista: O magnetizador é um curador pelo magnetismo, o magnetista é o que estuda e sabe a teoria. Podemos ser magnetistas sem sermos magnetizadores mas não podemos ser magnetizadores sem sermos magnetistas.














Manifestação: Acto pelo qual um Espírito revela a sua presença. Estas podem ser:















  • Ocultas, quando não têm nada de ostentivo e o Espirito se limita a agir sobre o pensamento







  • Patentes, quando são perceptiveis pelos sentidos.







  • Físicas, quando se traduzem em fenomenos matereais, tais como, barulhos, movimentos e deslocação de objectos.







  • Inteligentes, quando revelam um Pensamento ( ver Comunicação)







  • Espontaneas, quando são independentes da vontade e do local, sem que nenhum Espirito tenha sido chamado







  • Provocadas, quando são efeito da vontade, do desejo ou de uma evocação determinadas.







  • Aparentes, quando o Espirito se torna visivel ( ver Aparição).














Médiuns: ( do latim medium, significa " meio intermidiário". Pessoas acessiveis à influência dos Espíritos e mais ou menos dotadas das fauldades de receber e transmitir as suas comunicações. Para os Espiritos um médium é um intermidiário, é um agente ou um instrumento, conforme a natureza ou grau da faculdade mediadora. Esta faculdade relaciona-se com uma disposisão orgânica especial, susceptivel de ser desonvolvida. Distinguem-se diversas variedades de mediuns:















  • Médiuns de influência física: aqueles que têm o poder de provocar manifestações ostentivas. Subdividem-se em:







Médiuns motores- aqueles que provocam o movimento e deslocamento de objectos.








Médiuns tiptólogos- os que provocam barulhos e pancadas secas.








Médiuns aparitólogos- os que provocam aparições.















  • Médiuns de influência moral: Os que estão mais particularmente aptos a receber e transmitir as comunicações inteligentes. Estes podem ser destinguidos em:







Médiuns escritores ou psicógrafos: os que, sob influência dos Espíritos, possuem eles próprios a faculdade de escrever








Médiuns pneumatógrafos: aqueles que têm a faculdade de obter a escrita directa dos Espiritos








Médiuns desenhadores: aqueles que desenham sobre a influência dos Espíritos








Médiuns músicos: aqueles que executam, escrevem ou compõem sob a influência dos Espíritos








Médiuns falantes: transmitem através da palavra a vontade dos Espíritos








Médiuns Comunicadores: pessoas que através da vontade têm o poder de desenvolver nos outros a faculdade de escrever e falar.








Médiuns inspirados: índividuos que, tanto em estado normal como de extase, recebem comunicações ocultas atravês do pensamento, estranhas às suas ideias préconcebidas.








Médiuns de pressentimentos: Pessoas que em certas ocasiões têm a vaga intuição das coisas futuras.








Médiuns videntes: Pessoas que têm a faculdade de ver os Espíritos, tambem designada de segunda visão.








Médiuns sensitivos ou impressivos: Pessoas susceptives de sentir a presença dos Espiritos através de uma vaga impressão.








Necromancia: ( do grego nekros, "morte" e manteia, "adivinhação") Arte de evocar almas de mortos para obter revelações








Oração: A oração é uma invocação pela qual chamamos a nós determnado Espirito. A oração não pode desviar os decretos da Providência, mas pode trazer os Espiritos ons em nosso auxilio tanto para me darem apoio moral como para nos sugerirem os pensamentos necessários.








Oráculo: (do latim oros, " a boca"). Segundo as crenças pagãs consistia nas respostas dos Deuses as perguntas que lhes eram feitas geralmente trans mitidas pela boca da Pitonisa.








Perespirito: ( de peri, "em redr" e spiritus "espirito"). Invólucro semi-material do Espirito depois da sua separação do corpo, este extrai-o do mundo onde está ( mundo espirita) e modifica-o para outro mundo . O perespiritos pode tomar todas as formas que o Espírito desejar; mas normalmente apresenta a aparência da ultima vida corporal do Espirito.








Pneumatografia: ( do grego pneuma, "ar" "sopro" " Espirito", e de grapho, " eu escrevo"). Escrita directa dos Espíritos, sem o auxilio da mão de um medium.








Pneumatofonia: ( de pneuma, "ar" "sopro" " Espirito" e de phone, "som" ou "voz". Comunicação directa e verbal dos Espiritos, sem o auxilio dos orgãos de voz. Som ou voz que transmitem via ondas que se propagam e fazen ressoar nos nossos ouvidos








Psicografia: ( do grego psuké, "alma", e grapho, " eu escrevo"). é a transmissão do pensamento dos Espíritos, por meio da escrita, através das mãos de medium. No medium escritor, as mãos são um instrumento, mas aé a sua alma ou Espírito nele encarnado que se torna no intermediário e interprete do Espírito estranho que se comunica.















  • Psicografia directa : Quando é o próprio médium a escrever, segurando um lápis como na escrita normal.







  • Psicografia mediata ou indirecta : Quando o lápis é adaptado a qualquer tipo de objecto, que serve de certa forma como um apendice para a mão.







Psicofonia: ( so grego psuké " alma" e d phonê, "som". Transmissão dos pensamentos dos Espiritos atraves de um medium falante.








Reencarnação: Rgresso do Espírito à vida corporal. Esta pode er lugar logo após a morte ou depois de um lapso de tempo, durante o qual o Espirito se encontra errante e a reencarnação pode ter lugar em quarquer mundo, esfera ou Universo paralelo, mas sempre sob a forma de um humano.








Sonamblismo: ( do latim sonus, "sono", e ambulare, " andar". No sonambulismo, a lucidez da alma e a faculdade de ver está mais desenvolvida. Vê-se as coisas com mais precisão e clareza e o corpo pode agir so impulso da vontade da alma. O esquecimento absoluto ao acordar é um dos sinais caracteristicos do verdadeirosonambulismo, por causa da maior independencia a alma em relação ao corpo.








Telegrafia humana: ( telepatia) é a comunicação há distância entre duas pessoas vivas, que se evocam mutuamente.








Tiptologia: (do grego typto, "golpe", "pancada" e logus, "discurso"). Comunicação inteligente dos Espíritos por meio de pancadas secas.













  • Tiptologia por movmento: Quando as pancadas são dadas por um qualquer objecto em movimento, como por exemplo uma mesa que ao balançar bate com os pés e emite som.







  • Tiptologia intima: Quando as pancadas se fazem ouvir na própria substância do objecto que permanece imóvel.







  • Tiptologia alfabética: Quando os golpes secos designam as palavras do alfabeto, cuja reunião forma palavras e frases.







Vidente: Aquele que é dotado de segunda visão. Designam-se por este nome os sonambulos magnéticos embora não restrita ao estado sonambulo.








Visão ( segunda). Efeito de emancipaçao da alma qu se manifesta no estado de vigilia. Faculdade de ver as coisas ausentes como se estivessm presentes. Os dotados não vêem atraves dos olhos mas sim atraves da alma.








Visionário: Aquele, que falsamente, julga ter visões ou revelações. Poderá sem considerado como visionário todo aquele que tem ideias loucas e quiméricas.





Bibliografia:



Little, Sam (s.d.), http://www.deadwatchsociety.com/ParanormalTerms.html, Paranormal Terminology: acedido a 25 de Maio de 2008.



Desconhecido (s.d.), http://truthseekersmidlands.tripod.com/id47.html, Paranormal Terms: acedido a 26 de Maio de 2008



Desconhecido (07 de Março de 2008), http://www.paranormal.com/. Paranormal Dictionary: acedido a 26 de Maio de 2008



Kardec, Allan (Novembro 2002), colecção RVNA, Guia das Manifestações Espiritas: acedido a 15 de Maio de 2008


Médiuns famosos e comprovados pela Ciência:


Aqui estão algumas histórias de médiuns e acontecimentos paranormais que foram testados devidamente por comités de cientistas cujas conclusões e testemunho permitem afirmar a natureza genuína do Paranormal.





Os irmãos Eddy:( da esq. para direita : William Eddy, Horatio Eddy, H.S. Olcott)

William e Horatio Eddy foram considerados dois dos maiores imanes sobrenaturais e médiuns que o mundo alguma vez viu, descendiam de uma longa linhagem de pessoas ligadas a actividades paranormais, a sua avó fora queimada viva em Salem, em 1692. Já na infância era capazes de se teletransportar a curtas distâncias, levitar objectos, invocar espíritos e por isso eram brutalmente agredidos e abusados pelo pai, que posteriormente ao se aperceber que podia lucrar muito com eles os vendeu a um circo, onde permaneceram durante 14 anos a viajar pela América, Canadá e Europa. Durante as suas exibições eram fechados em caixas de madeira que não os permitiam mexer-se e cobertos de cera de modo a testá-los também eram apedrejados, metidos em carvão e até baleados pela multidão que tentava fazê-los sair de um transe.
Aquando a morte do pai, os irmãos Eddy regressam a Vermont a sua terra natal e vão viver com a sua irmã Mary aonde abriram uma estalagem que facultava sessões onde ocorriam todo o tipo de fenómenos como a escrita automática, falar e escrever várias línguas até as arcaicas sendo eles analfabetos, curar doenças sem cura, profetizar entre outros sendo os mais fenomenais o aparecimento de várias entidades de todas as idades e cores que se podiam palpar e tinham peso, até podiam interagir com as pessoas e falar. Estas sessões eram efectuadas em plena luz do dia! Tais fenómenos deram azo a imenso alarido e em 1874 Henry S. Olcott um céptico e respeitado advogado, veterano de guerra e jornalista para o New York Sun e o Daily Graphic acompanhado por Alfred Kappes e um grupo de engenheiros, físicos e consultores partiram para Vermont com o propósito de descobrir se os irmãos Eddy eram verídicos ou charlatães. Após 10 semanas em casa deste H.S. Olcott concluiu que tudo o que se passou naquela casa era real e não fruto de dois burlistas validando o Espiritismo e o Paranormal pelo mundo, todo o seu trabalho apareceu em crónicas nos jornais e num livro intitulado People from Other Worlds onde descreveu tudo o que viu incluindo ilustrações de 400 aparições corpóreas diferentes, entrevistas com testemunhas e peritos, mapas dos terrenos e da construção da casa provando que não existiam passagens secretas. Horatio Eddy morreu a 8 de Setembro de 1922 e William a 25 de Outubro de 1932.

Bibliografia:

Sciuto, Giovanni (Setembro 2000), O Livro do Espíritismo, Colecção Runa, acedido a 2 de Fevereiro de 2008.

Taylor, Troy (2002) ,http://www.prairieghosts.com/, From Another World: Mistery of the Eddy Brothers. Acedido a 5 de Fevereiro de 2008.

Desconhecido (s.d.), http://en.wikipedia.org/wiki/Eddy_Brothers, Eddy Brothers. Acedido a 5 de Fevereiro de 2008.s


Hipnose

Hipnose é um estado diferenciado de consciência, alterado em comparação com os estados ordinários de vigília e de sono, com elevada receptividade à sugestão por parte da pessoa que nele ingressa, por si mesma ou com intervenção de outra pessoa ou equipamento.
O termo "hipnose" ( grego hipnos= sono + latim osis = ação ou processo) deve o seu nome ao médico e pesquisador
britânico James Braid (1795-1860), que o introduziu pois acreditou tratar-se de uma espécie de sono induzido. (Hipnos era também o nome do deus grego do sono). Quando tal equívoco foi reconhecido, o termo já estava consagrado, e permaneceu nos usos científico e popular.
Contudo, deve ficar claro que hipnose não é uma espécie ou forma de
sono. Os dois estados de consciência são claramente distintos e a tecnologia moderna pode comprová-lo de inúmeras formas, inclusive, pelos achados eletroencefalógráficos de ambos, que mostram ondas cerebrais de formas, frequências e padrões distintos para cada caso. O estado hipnótico é também chamado transe hipnótico.
Muitas pessoas opõem-se ao tratamento hipnótico, porque têm medo. Pensam que é algo perigoso, apesar de sabermos que se a técnica for praticada com os devidos cuidados, é absolutamente saudável e sem riscos de qualquer contra-indicação.


Breve História da Hipnose : Na Antiguidade a sociedade Egípcia (milhares de anos antes de Cristo) utilizava a hipnose nos seus templos do sono, as doenças eram tratadas após o paciente ser submetido ao transe hipnótico. Existem provas arqueológicas de tal prática, como vasos de cerâmica onde aparecem figuras de médicos fazendo intervenções cirúrgicas de (para a época) grande porte, o que sabemos ser muito difícil, pois a anestesia não era conhecida. Os médicos eram representados emitindo sinais mágicos ou raios dos olhos como forma de estereotipar a acção do hipnotizador. Tal procedimento (hipnose clínica) tem uma melhor palavra, “sofrologia” (muito mais utilizada em outros países Latino-americanos) oriunda da deusa grega Sofrosine. Ao pé da letra: Sos (tranqüilo), phren (mente) e logia (ciência), ciência da mente tranqüila.
Da mesma forma, na antiga Grécia, os enfermos eram postos a dormir em templos e despertavam curados. Os gregos iam aos tempos de Sofrosine e após entrarem em transe ouviam os sermões dos sacerdotes desta deusa que diziam ter poderes curativos. Após o procedimento os enfermos retornavam às suas actividades gozando de plena saúde e alegria. Também na Índia, Caldéia, China, Roma e Pérsia a hipnose era utilizada para conseguir fenómenos psíquicos (provavelmente hipermnésia e anestesia) que na época eram considerados místicos, esotéricos, paranormais ou sobrenaturais. Muitos documentos da Antiguidade provam o uso da técnica por sacerdotes, médicos, xamãs, entre outras pessoas importantes dentro de tais sociedades. As sociedades eram muito ligadas à religião, a medicina era muito influenciada por factores espirituais e quase sempre praticada por sacerdotes; a “arte de curar” era muito distante do aspecto técnico-científico encontrado hoje em dia. De uma maneira geral, se a pessoa fosse curada, o mérito era totalmente do sacerdote, caso não fosse, era por sua falta de fé.
Na Idade Média as pessoas foram até mesmo mortas por fazerem uso da hipnose. A visão mais restritiva, a da Santa Inquisição principalmente, as identificava apenas como bruxos ou satanistas e, como tal, eram perseguidas. Tal facto é um tanto ou quanto insólito, pois era comum o uso do “Toque Real” que nada mais era do que fazer a pessoa crer que ficaria curada com o toque das mãos de seu soberano: “Le Roy te teuche. Dieu te guerys” (o Rei te toca. Deus te cura). Hoje sabemos que isso nada mais é do que uma técnica hipnótica. Ainda hoje a hipnose (assim como a Psicologia, Psiquiatria, Psicanálise, Psicoterapias diversas etc.) recebe muitas críticas por certos segmentos de algumas religiões e os seus seguidores são proibidos de fazer uso desta técnica; algumas dessas religiões utilizam muitas técnicas hipnóticas inseridas na liturgia, oratória, música, repetição, tom de voz, etc., sem que os seus seguidores sequer saibam (e se possam defender), mas, no entanto, propagam injúrias contra aqueles que a utilizam (com o consentimento de seu cliente) como modo terapêutico.
Certamente uma boa parte da história contribuiu para o fortalecimento de uma falsa “identidade mística” da hipnose. Apenas no século XVIII é que a hipnose passa a perder esta tal identidade e hoje sabemos que o estado de transe hipnótico é, tão somente, um estado diferente de funcionamento cerebral que pode, até mesmo, ser deflagrado em diversas situações corriqueiras, independente do objectivo ser o de hipnotizar alguém ou não. Mesmo tendo sido utilizada (e até hoje ainda é) em cerimónias religiosas, esotéricas ou místicas, é inegável o seu aspecto técnico-científico.
Em Agosto de 1889, foi realizado em Paris o I Congresso Internacional de Hipnotismo Experimental e Terapêutico com a representação de 223 estudiosos de 23 países.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) as situações extremas a que os médicos eram postos a trabalhar, reacendeu o uso e o valor prático e científico da hipnose. Seguindo a literatura existente acerca da hipnoanalgesia, alguns jovens feridos e/ou mutilados eram postos em transe, tanto para alívio de suas dores como para execução de cirurgias. Novas pesquisas foram feitas ratificando o valor da técnica hipnótica no alívio das tensões, na anestesia e no conforto emocional.

Perguntas mais comuns:

O que é Hipnose ? Hipnose, estado hipnótico ou transe hipnótico é um estado alterado de consciência, a pessoa hipnotizada não está dormindo, ela está em concentração profunda e com a memória ampliada e focada com mais precisão. Ao contrário do que se pensa, há muita actividade em todo o córtex cerebral durante a hipnose.

A hipnose não é considerada uma técnica esotérica ? Não, a hipnose é um fenómeno neurofisiológico legítimo, onde o funcionamento do cérebro possui características muito especiais. Tais características, únicas, podem ser verificadas por alterações através de um eletroencefalograma no decorrer de todo o estado hipnótico e visivelmente por manifestações não presentes em outros estados de consciência, como rigidez muscular completa, anestesia, hipermnésia (reforço da memória) e determinados tipos de alterações de percepção. A hipnoterapia usa as vantagens de trabalhar com o cérebro neste estado para ajudar as pessoas.

O que é a Hipnoterapia? Quais as suas vantagens ? A hipnoterapia consiste em tratar de uma pessoa recorrendo à hipnose, alterando assim o seu estado de consciência.
Uma pessoa hipnotizada pode lembrar-se com mais detalhe de situações passadas (regressão de memória) que explicam as suas dificuldades emocionais e/ou sociais do presente e, desta forma, optimizar o seu tratamento terapêutico.
Para se obter resultados positivos através da hipnoterapia, é necessário que o paciente seja receptivo à hipnose, que consiga criar imagens mentais, fazer visualizações e o correspondente relaxamento físico e psíquico.

É verdade que uma pessoa hipnotizada obedece a qualquer tipo de ordem dada ? Não . O cérebro da pessoa está sempre pronto para despertá-la caso ocorra algo de ofensivo que seja contra sua moral ou costumes.


Pode alguém ser hipnotizado sem a sua permissão ? É muito difícil hipnotizar uma pessoa que não queira cooperar ou que não confie no hipnólogo, pois a função do cérebro é sempre proteger e não se expor a qualquer tipo de situação desconhecida. O tipo de actividade cerebral que ocorre quando uma pessoa está sendo ameaçada, oprimida, assustada ou desconfiada, inviabiliza o transe hipnótico que possa ter alguma utilidade terapêutica. É certo que existe uma percentagem pequena da população que tem uma sensibilidade muito grande à indução hipnótica, e essas são as maiores “vítimas” dos hipnotizadores circenses, pois esses, pela prática, identificam tais pessoas numa plateia e sempre as escolhem para fazer as apresentações as quais não têm qualquer objectivo terapêutico. Por outro lado, existe uma outra percentagem, também pequena, da população, que é insensível à maior parte das técnicas de indução hipnótica.

Se o terapeuta passar mal e desmaiar, o hipnotizado ficará para sempre em transe ? Não. Se algo ocorrer e a pessoa não for trazida do transe, ela continuará em processo de relaxamento até chegar o sono comum, e acordará normalmente.

Existe algum risco em fazer um tratamento terapêutico que use a hipnose ? Se o profissional não possuir um treino, tanto teórico quanto prático, tal não é feito de forma responsável. Não é aconselhável a uma pessoa com problemas emocionais participar de hipnose de palco (shows de hipnotismo), pois o hipnotizador não lida com a técnica de maneira a ajudá-la ou lidar com eventos de catarse (uma espécie de explosão emocional que tende a ocorrer durante o transe); a sua função é meramente circense.

É legal utilizara hipnose para tratamento de problemas emocionais, sociais etc. ?Sim. A hipnose é hoje legalmente reconhecida e utilizada por profissionais de Medicina, Odontologia, de Psicologia, do Sindicato dos Terapeutas. Existem outras associações profissionais sérias em todo o mundo que estudam e utilizam a hipnose como ferramenta produtiva nos seus campos de trabalho.

Então a hipnose poderia resolver tudo sozinha ? Não. A hipnose é uma ferramenta que deve ser usada dentro de um processo terapêutico muito mais amplo; hipnotizar a pessoa e apenas eliminar determinados sintomas sem investigar a causa de tais sintomas, não resolve os seus problemas e pode até mesmo disfarçar (ou deflagrar) um problema maior.

A hipnose pode tirar medos de uma só vez, rapidamente ? Em alguns casos sim, especialmente naquele grupo de pessoas mais sensíveis à indução hipnótica. Mas este tipo de terapia, apenas sintomática, é improdutiva e irresponsável. Muitas vezes os sintomas apresentados por clientes são apenas como “a ponta do iceberg”. É necessário toda uma investigação para que a correcta aplicação de técnicas pertinentes seja oferecida. A terapia não busca o simples alívio dos sintomas, mas sim a investigação das causas dos problemas para que os sintomas não mais ocorram nem se transformem em outros piores. Muitas vezes uma mera “dorzinha” é associada, num evento de regressão de memória, a memórias tristes da infância ou relacionamentos mal solucionados.

Problemas que a hipnose poderá ajudar: Fumar, beber, gaguejar, roer unhas.
Controle da dor: enxaquecas, reumatismo, dentes, cirurgias menores.
Problemas gastrointestinais.
Problemas dermatológicos: eczemas, psoríase, herpes simples e mesmo verrugas.
Problemas ginecológicos: Síndroma pré-menstrual, amenorreia, dismenorreia, infertilidade psicogénica e parto sem dor.
Fobias, compulsões, problemas emocionais, insónia, inibições.
Bulimia e anorexia nervosa.
Prevenção do stress pela hipnose.
Controle de peso, auto-estima e auto-confiança.
Aumento da capacidade de trabalho, estudo, actuação desportiva, concentração e memória.
A dúvida é o mesmo que descrença. Descrença é uma percepção de que não vai dar certo. É preciso ser corajoso para admitir sua crença ou descrença, se você crê ou duvida. Tudo é possível àquele que crê. Nada é possível àquele que duvida.

A Hipnoterapia na prática:
Terapia indutiva:
É a vertente da hipnoterapia que irá trabalhar terapêuticamente ao nível do subconsciente do paciente.
Terapia regressiva:
É a que necessita de ir ao encontro dos acontecimentos traumáticos do passado, afim de diluir (esvaziar) as suas cargas emocionais e outras que estão influenciando negativamente o presente do paciente. Esses acontecimentos estão alojados a um nível mais profundo, no subconsciente do paciente. Apesar de serem cargas psíquicas, podem estar já a desenvolver sintomas somáticos.
Para se obter resultados positivos através da hipnoterapia, é necessário que o paciente seja receptivo à hipnose, que consiga criar imagens mentais, visualizações e o correspondente relaxamento físico e psíquico. E podem crer que pessoas há que nem imaginar; quanto mais criar visualizações estáveis.

Tempo das terapias :

  • Hipnoterapia Indutiva: 30 minutos + 30 minutos se houver necessidade de equipamento.
    Hipnoterapia Regressiva: 1 a 2 horas + 40 minutos se com equipamento.
    Agora se juntar-mos, 15 minutos de explicações preliminares, pois como facilmente compreenderá que não é chegar e entrar logo em terapia; + 15 minutos de preparação + 15 minutos de explicações finais, facilmente se chegará a uma conclusão do tempo global necessário.
    Tudo o que vá abaixo destes tempos, é perfeitamente inadequado, pois o paciente precisa de sentir que está a ser escutado e tratado com atenção, sem quaisquer preocupações que não sejam os do seu próprio bem estar.
  • Santos, Rui (s.d.). O que é a Hipnose. Acedido em: 20 Maio de 2008.em:
    http://www.marioruisantos.net/oq.htm.
  • Santos, Rui (s.d.). Indicações / Aplicações. Acedido em: 20 Maio de 2008 em:
    http://www.marioruisantos.net/oq.htm.
  • Sem autor (s.d.). Hipnose. Acedido em 20 de Maio de 2008 em:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipnose
  • Sem autor(s.d.). Perguntas usuais. Acedido em 20 de Maio de 2008 em:
    http://hipnose.do.sapo.pt/f_a_q_.htm

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