A telepatia

















Telepatia (do grego τηλε, tele, "distância"; e πάθεια, patheia, "sentir ou sentimento") é um o fenómeno que evidencia a possibilidade de comunicação entre dois cérebros a distância. Existe uma maior probabilidade de ocorrer o fenómeno quando as pessoas estão próximas uma das outras , assim os resultados serão imediatos. Quando o fenómeno é atribuído a uma maior sensibilidade e denomina-se Hiperestesia. Essa maior sensibilidade talvez seja mais própria da Zona Psico-visual da Área Visual, situada no Lobo Occipital do nosso Cérebro. Quando se trata de percepção de sons de modo subjectivo, própria da zona Psico-auditiva, denomina-se clariaudientes. Na zona Psico-táctil naqueles que sentem sensações desta natureza.
Já foram efectuadas algumas experiências sobre a telepatia, em algumas Universidades nos Estados Unidos da América e obtiveram alguns resultados positivos.Com essas pesquisas e estudos relativos ao assunto, as evidências existentes ainda não foram suficientes para que que sejam comprovados pela comunidade cientifica.
História da telepatia:
Os cientistas ocidentais que investigam a telepatia geralmente reconhecem que o seu estudo começou com o programa de pesquisa da Society for Psychical Research (Sociedade para Pesquisa Psíquica). O inicio de suas investigações foi o relatório publicado em 1886 em dois volumes 'Phantasms of the Living (Fantasmas dos Vivos). Foi neste trabalho que o termo "telepatia" foi introduzido, substituindo o termo anterior "transferência de pensamento".
Diferente da maioria das outras ocorrências aparentemente sobrenaturais, a menção da telepatia é bastante comum em textos históricos. Na Bíblia, por exemplo, alguns profetas são descritos como tendo a habilidade de ver o futuro (precognição), ou conhecer segredos íntimos das pessoas sem que as mesmas os tenham dito.
Na Índia também existem diversos textos falando sobre a telepatia como uma sidhi, adquirida pela prática do ioga etc. Mas o conceito de receber e enviar mensagens entre pessoas parece ser algo relativamente moderno. Neste conceito existe um emissor e um ou vários receptores.
Em 1917, o psicólogo John E. Coover da Universidade de Stanford conduziu uma série de provas de telepatia envolvendo transmitir/adivinhar cartões de jogo. Seus participantes eram capazes de adivinhar a identidade de cartões com probabilidade de 160 a 1; no entanto, Coover não considerou os resultados serem suficientemente significativos para se ter um resultado positivo.
AS mais conhecidas experiências de telepatia foram as realizadas por J. B. Rhine e seus sócios na Universidade de Duke, começando em 1927 usando "os diferenciados Cartões ESP" de Karl Zener .
A Teoria Quântica também foi uma questão como uma possível à explicação da telepatia.
Avanços na telepatia ajudam a ciência:
Alguns exemplos são o escritor de ficção científica Spider Robinson no livro Deathkiller, vislumbrando que a pesquisa neurológica descobriria as partes do cérebro responsáveis pela telepatia, também chamado tecnicolepatia. A partir de 2004, cientistas demonstraram isso com êxito na neuro imagem usada para reconhecer distintos padrões de pensamento, e por exemplo, se macacos (sob experiência) pensaram sobre suco (Instituto Californiano de água e Tecnologia, 2004), ou se um participante humano pensou sobre girar um cubo ou mover seu braço direito paralisado. Ambos eléctrodos implantados registraram actividades dos neurónios e impulsos electromagnéticos em determinadas regiões do cérebro.

Casos telepáticos famosos:
v Em Agosto de 1959 concluiu-se a experiência "Nautilus". Comprovando-se não só a possibilidade da telepatia como a de que as transmissões de pensamentos entre cérebros humanos são mais intensas que as realizadas por meio de rádio-ondas. A experiência foi esta: - a uma distância de vários milhares de quilómetros do "emissor do pensamento", o submarino "Nautilus" mergulhou algumas centenas de metros sob o nível do mar, todas as ligações de rádio ficaram interrompidas, pois não penetram à níveis profundos de água.
v “Nele Sinclair descreve a capacidade da sua esposa de às vezes reproduzir esboços feitos por ele mesmo, quando separados por vários quilometros, em experiências aparentemente informais que foram usadas posteriormente por pesquisadores da visão remota. Que classificaram o mesmo como uma espécie de clarividência, e fizeram algumas experiências cujo resultado sugerem que nem sempre um emissor é necessário, e alguns desenhos podiam ser reproduzidos precognitivamente.”

v O Caso Cayce
“A história, que hoje está na literatura científica, conta como o americano Edgar Cayce descobriu sua fantástica capacidade "mental". Embora tenha morrido em 5 de Janeiro de 1945, ainda hoje médicos e psicólogos se ocupam da avaliação de suas acções. Edgar adoeceu gravemente quando ainda era menino. Convulsões e febre alta lhe consumiram até chegar ao coma. Enquanto os médicos tentavam em vão fazer a criança voltar à lucidez, Edgar, repentinamente, começou a falar, alta e nitidamente: explicou porque estava doente, indicou alguns medicamentos dos quais necessitava e disse quais os ingredientes de uma pomada com a qual deveria ser tratado, mediante fricções em sua coluna dorsal. Médicos e parentes ficaram perplexos, pois não podiam imaginar de onde vinham ao garoto esse conhecimento e os vocábulos científicos. Uma vez que o caso parecia sem esperança, executaram suas indicações e a cura procedeu-se clara e rapidamente. A ocorrência divulgou-se por todo o estado do Kentucky. Como Edgar havia falado em estado de coma, muitas propostas surgiram no sentido de hipnotizá-lo para tentar obter conselhos para novas curas. Edgar recusou. Só quando adoeceu um amigo ele ditou uma receita precisa, usando palavras latinas que jamais conhecera. Uma semana mais tarde o amigo estava restabelecido. A austera American Medical Association concedeu a Caye uma licença especial para dar consultas, embora não fosse médico. Certa vez "prescreveu" a um paciente muito rico, certo medicamento que não foi possível descobrir em parte alguma. O homem colocou anúncios em jornais de grande circulação, inclusive no exterior. De Paris(!), um jovem médico escreveu que seu pai havia, anos atrás, preparado este medicamento, cuja produção, no entanto, há muito encerrara. A composição era idêntica às indicações de Edgar. Em outra receita mencionou o endereço de certo laboratório de uma cidade distante. Em uma busca telefónica receberam a informação de que o medicamento já estava sendo preparado, que a fórmula estava pronta apenas buscavam um nome para o produto que, no entanto, ainda não se achava à venda.Edgar declarou crer que podia entrar em contacto com qualquer cérebro e lhe extrair as informações que precisava para o diagnóstico. Ele pedia informações ao cérebro do paciente, que sabia exactamente o que estava acontecendo em seu corpo. Depois, procurava, em qualquer lugar do mundo, o cérebro que pudesse lhe dizer o que deveria ser feito.

v Como ligar a TV usando a força mental( Associated Press - Julho / 98 )
Uma empresa japonesa apresentou um telecomando, ligado a um terminal de computador, capaz de trocar canais de televisão ou de ligar e desligar qualquer electrodoméstico por meio de ondas cerebrais. O aparelho será vendido ao equivalente U$ 4.800. O produto, chamado sistema operativo de telecomando cerebral (SOTEC), e fruto da colaboração entre duas empresas japonesas, a Technos Japan Company e o Instituto Himeji de tecnologia. Se o usuário quiser ligar o ar condicionado, concentra seus olhos no símbolo que representa este aparelho na tela do computador. Para que a ordem seja cumprida, precisa usar um par de óculos sensíveis às ondas cerebrais beta. Depois, segundo Sadahiro Ushitani, porta voz da Technos, ele diz para si mesmo algo como " agora " e o aparelho começa a funcionar. Toda ordem mental enérgica produz um sinal que os óculos interceptam e canalizam para o computador principal do SOTEC. O computador então activa o dispositivo seleccionado. "Não se pode apenas "olhar" o símbolo, disse Ushitani, é preciso enviar conscientemente um impulso positivo. Outros dispositivos do menu do computador incluem: as luzes, o sistema de som e outros controles. Este menu pode ser ampliado de acordo com os aparelhos eléctricos da casa do usuário. Ushitani acredita que o telecomando possa ajudar pessoas paralíticas ou presas à uma cama. Ele disse que a Technos recebeu muitos pedidos de informações de centros de saúde desde que o aparelho foi apresentado ao público. As pessoas que podem se beneficiar particularmente com o telecomando cerebral são as que sofrem de problemas de fala que às impedem de usar os telecomandos activos oralmente.
Bibliografia :
v Desconhecido(s.d), Telepatia ,acedido em 4/5/08.Em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Telepatia
v Professor Alberto Dias - Atibaia, 4 de Setembro de 2002 .Telepatia,acedido em 4/5/08. Em: http://www.ippb.org.br/modules.php? Op=modload&name=News&file=article&sid=2177denominamos sensitivos.~
v Desconhecido (s.d.) O caso Cayce , acedido em 4/5/08.Em: http://www.fenomeno.matrix.com.br/fenomeno_fenomenos_1_ar-tele-cayce.htm

v Desconhecido (s.d.), Imagens retiradas de http://fisicomaluco.com/wordpress/category/telepatia/, acedido em 30 de Maio de 2008.

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